Com o crescimento das redes sociais e a popularização dos influenciadores digitais, o marketing de influência vem ganhando cada vez mais espaço entre as estratégias de divulgação das empresas. Segundo a pesquisa Youpix+Nielsen ROI & Influência 2023, realizada pela consultoria Youpix em parceria com a empresa de pesquisas Nielsen, 84,4% das marcas entrevistadas têm a intenção de ampliar o investimento em marketing de influência neste ano, ultrapassando o patamar de R$ 1 milhão anuais.
O estudo entrevistou aproximadamente 100 profissionais de diferentes companhias, sendo 66% de altos cargos como CEOs, diretores, gerentes e coordenadores, para mapear o atual contexto da indústria. De acordo com a Chief Strategy Officer da Youpix, Rafa Lotto, a pesquisa confirma a crescente importância do marketing de influência: em 2019, 69% das empresas concordavam que “trabalhar com influenciadores traz um resultado que nenhum outro tipo de comunicação digital pode trazer”, enquanto em 2023, esse percentual saltou para 93,75%.
A rede social mais utilizada pelas empresas que investem em marketing de influência é o Instagram, com cerca de 99% de aprovação. Grandes empresas buscam investir nas estratégias de divulgação de seus produtos e na procura de influenciadores que possam representar a marca e criar uma conexão com o público.
Segundo Rafa Lotto, “as relações de longo prazo são um pilar importante para que as ações saiam do lugar tático e melhorem os resultados. Não acreditamos que o marketing de influência se resuma a ‘um post no feed e 3 stories’ no momento da campanha. E cada vez mais marcas, concluem o mesmo”.
Além disso, a relevância do trabalho com influenciadores está se expandindo para além do campo da comunicação, levando os influenciadores para ações mais estratégicas. Um exemplo disso é que 25,3% das marcas já contratam os influenciadores como criativos das campanhas e não somente como replicadores das mensagens.
Para a jornalista e criadora de conteúdo Karol Pinheiro, a relação entre influenciadores e marcas deve ser baseada em confiança e identificação. “Para contar uma boa história é preciso conhecimento que só vem com o tempo. É mais pertinente para quem cria, mais efetivo para quem contrata e muito mais genuíno para quem consome”, complementa ela.
